Leitura Bíblica: Mateus 7.24-27
Porque ninguém pode colocar outro alicerce além do que já está posto, que é Jesus Cristo (1Co 3.11).
Depois de dizer palavras de grande sabedoria que deixaram uma multidão de pessoas maravilhadas, Jesus termina o Sermão do Monte com a Parábola dos Dois Fundamentos. Fica claro que ele quer que os seus ouvintes não apenas achem bonito e interessante o que ele acaba de ensinar, mas quer que eles ponham o conhecimento em prática. Simon Kistemaker diz: “É insuficiente apenas ouvir as palavras de Jesus. Aquele que crê deve aceitar a palavra de Jesus e construir sua fé apenas nele”.
A parábola faz uma comparação entre o homem prudente e o insensato. O prudente constrói sua casa sobre a rocha, o insensato, sobre a areia. Quando vêm a tempestade e as enchentes, a casa do prudente fica de pé, já a casa do insensato desaba. O exemplo era de fácil entendimento para seus ouvintes. Em Israel eram comuns tempestades repentinas em que o leito seco de um riacho se transformava em grandes correntezas. Kistemaker lembra em seu comentário que as construções rurais dos dias de Jesus eram, geralmente, feitas com barro endurecido. Os ladrões conseguiam cavar buracos através das paredes de tais casas (Mt 6.19). Sabendo disso, o bom construtor construía sua casa sobre a rocha. Não queria que ela fosse levada pelas águas. Já o imprudente não pensava nisso. Ele só se preocupava com as facilidades do presente. Estava feliz em viver perto do riacho.
A mensagem aqui é bem clara. Jesus alerta sobre o dia do julgamento. Quem não se preocupa com as palavras de Jesus, apenas as ouve, mas não as pratica, no dia final estará perdido. Como uma casa destruída pela enchente, ele tombará. Já aquele que não somente ouve, mas busca praticar o que ouviu, não sofrerá dano.
Edificando a nossa vida sob o alicerce que é Jesus, sempre estaremos seguros. Seremos fortes para enfrentar as adversidades e tempestades do tempo presente e estaremos também seguros quando chegarmos ao final da nossa vida.
Quem crê em Jesus deve obedecer à sua palavra.