Leitura Bíblica: Provérbios 16.20-24
Seja a minha língua como a pena de um hábil escritor (Sl 45.1b).
Um dia, um professor fez a seguinte pergunta a seus alunos: Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas? “Gritamos porque perdemos a calma”, disse um deles. “Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado?”, questionou novamente o professor. “Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça”, retrucou outro discípulo. Então ele esclareceu: Vocês sabem por que se grita com uma pessoa quando se está aborrecido? O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito. Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância. Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas? Elas não gritam. Falam suavemente. E por quê? Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena. Às vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram. E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta. Seus corações se entendem. É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas. Por fim, o pensador conclui, dizendo: Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta (Autor desconhecido).
Que bela ilustração! Como somos falhos quando achamos que aumentando o tom da voz poderemos ser atendidos mais rapidamente. Quando gritamos, estamos demonstrando nossa indiferença para com o nosso próximo. Precisamos ser mais cuidadosos e amorosos. Nossas palavras, no lugar de armas que agridem, podem ser medicina que trazem a cura. A força das palavras não se encontra em seu exagerado volume, mas na melodia de suas notas.
Que haja sabedoria, suavidade, habilidade e amor em nossas palavras.