Leitura Bíblica: Eclesiastes 7.1-4
Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo (1Co 15.57).
Frank Ostaseski, refletindo sobre o poder transformador da morte, disse palavras muito interessantes nas quais devemos refletir: “A morte não fica à nossa espera no fim de uma longa estrada. Ela segue sempre conosco, na essência de cada momento. Ela é a professora escondida à vista de todos e que nos ajuda a perceber o que realmente importa. E a boa notícia é que não precisamos esperar o nosso fim para compreender o que ela tem a nos ensinar”. A morte é o tema mais presente e mais ignorado, rejeitado. Vivemos como se nunca fossemos morrer. Dedicamos a maior parte do nosso tempo a coisas que vão passar, deixar de ser e existir.
É importante pensarmos na morte e falarmos dela. A consciência da morte nos faz viver melhor. Não devemos temê-la, se ela é um problema que todos iremos passar. Ao buscar compreendê-la, paz iremos encontrar. “Amor e morte são os maiores presentes que recebemos; em geral, são passados adiante sem sequer serem abertos” (Rainer M. Rilke).
Logo após sofrer um ataque cardíaco quase fatal, o psicólogo Abraham Maslow escreveu uma carta: “O confronto com a morte - e seu adiamento - faz com que tudo pareça tão mais valioso, sagrado e bonito que eu sinto o ímpeto de amar a vida, aceitá-la e me permitir ser dominado por ela com mais força do que nunca. Meu rio jamais pareceu tão limpo… A morte e sua constante possibilidade tornam o amor, o amor apaixonado, mais possível”.
Encare este assunto com naturalidade. Aprenda o que a Bíblia ensina sobre a morte. Pensar na morte pode parecer assustador, mas é a única forma de conhecer o verdadeiro propósito de viver. Quando Salomão diz que melhor é ir a casa onde há luto, ele não está dizendo que devemos ter prazer no sofrimento. Sua ênfase é sobre a importância de uma reflexão sobre a finitude da vida. “Portanto, vigiem, porque vocês não sabem o dia nem a hora!” (Mt 25.13).
A morte já foi destruída, vencida por Cristo.