Salmo 98
Tributai ao SENHOR a glória devida ao seu nome; trazei oferendas e entrai nos seus átrios; adorai o SENHOR na beleza da sua santidade (1Cr 16.29).
Como adorar a Deus? C. S. Lewis disse que a melhor maneira de conceber o louvor seria pensar em nossa reação instintiva e natural a uma grande obra de arte, ou a uma sinfonia, ou a qualquer beleza extraordinária. A reação natural é, primeiro parar e contemplar, depois divulgá-la. Fixar os olhos e perceber a grandeza de Deus já é uma forma de adoração. Anunciar as maravilhas que ele faz é o complemento da verdadeira adoração. Adorar a Deus também acontece quando contemplamos algo bonito, algo realmente admirável e no lugar de direcionar nosso louvor a estas coisas, lembramos que tudo o que é bom e belo vem de Deus. Não direcionamos nosso louvor a pessoas e coisas, mas somente a Deus.
Louvemos e adoremos a Deus. Como disse o salmista, cante de alegria pelas maravilhas de Deus. Agradeça por suas vitórias. Lembre-se do amor leal e da fidelidade de Deus. “Aclamem o Senhor todos os habitantes da terra! Louvem-no com cânticos de alegria e ao som de música!” (Sl 98.4). Nossa adoração deve ser alegre, espontânea e verdadeira.
Temos problemas e em muitos momentos passamos por aflição. Mas até mesmo nas maiores dores podemos louvar a Deus. É uma forma de vencer a dor que está nos derrotando. Paulo e Silas na prisão não lamentaram, cantaram. Eugene Peterson disse: “Louvor é a estratégia pela qual interrompemos as preocupações com nós mesmos e damos atenção à presença de Deus. Louvor e adoração consistem no tempo e lugar que separamos para dispensar uma atenção deliberada a Deus. É interromper a nossa agenda e darmos atenção a Deus”. Adorar a Deus é então uma forma de tirarmos a atenção de nossas necessidades e vontades. É ocupar-se em ouvir, contemplar e agradar a Deus. É também se agradar, mas em Deus, em sua palavra, seu caminho, sua vontade e obra. Exultemos diante de nosso Deus, Senhor e rei.
Todo elogio e glória sejam a Deus.