Leitura Bíblica: Salmo 112.1-4
Mas Deus escolheu o que para o mundo é loucura para envergonhar os sábios, e escolheu o que para o mundo é fraqueza para envergonhar o que é forte (1Co 1.27).
Complexo de inferioridade é um grande mal que nos atinge de alguma forma. Uns são quase engolidos por este sentimento. Sêneca imagina uma criança, ainda no ventre da mãe, a dizer: “Não quero nascer. Tenho medo de entrar num mundo estranho. Aqui estou confortavelmente seguro; por isso não quero nascer”. Este medo de encarar a vida, de crescer, de sentir-se útil, realizado, paralisa muitos. Preferem se esconder, se encolher, não tem coragem de enfrentar os desafios da vida.
E. Stanley Jones aborda um ponto interessante do complexo de inferioridade. Ele disse: “Atitudes de inferioridade nós as vemos e adquirimos, quando para nós e para os outros propomos padrões por demais elevados e que não podemos atingir; daí não fazemos nada. Por não poder fazer tudo, você não faz nada. Por não poder modificar o mundo, você desiste de tentar modificar a situação em que presentemente se acha. A reação vai, então, do perfeccionismo ao pessimismo. E isto leva depressa a pessoa a alimentar um complexo de inferioridade”.
Muitos desistem das lutas e ainda se acomodam na dependência dos outros. Como na história de uma senhora que tornou-se dependente de sua família e vivia dizendo que estava muito fraca. Arrumou até um par de muletas para tentar justificar. Uma fraqueza sugestionada. Deixou-se levar pelo complexo de inferioridade. Quando fizermos o que está diante de nós conforme as nossas forças, nos sentiremos bem. Forças gradativamente irão aumentar. Quem quer correr uma maratona deve começar um uma caminhada de 1 km e não com uma corrida de 42 km. Mesmo que o seu alvo seja os 42 km, você não deve desistir, sentindo-se inferior, sem ao menos tentar começando a realizar o que está ao seu alcance. Somos filhos de Deus. Temos a ajuda do criador do universo e não devemos admitir inferioridade.
Deus nos treina e nos dá direção para a vida.