Leitura Bíblica: Ester 3.1-2
Não confie, pois, na vaidade, enganando-se a si mesmo, porque a vaidade será a sua recompensa (Jó 15.31).
A vaidade, o orgulho estão tão presentes no ser humano, que podemos considerar um grande perigo para todos nós. Hamã é um grande exemplo de como age um homem vaidoso. O rei Assuero deu autoridade a Hamã. Em seu cargo, ele estava acima de todos os príncipes. Além disso, o rei Assuero ordenou que todos seus servos se inclinassem diante de Hamã. Warren W. Wiersbe comenta: “É bem provável que Hamã tenha usado de bajulação e de lisonja para alcançar esse novo cargo de autoridade”. Assuero era um rei aparentemente fácil de manipular. Hamã, mesmo não tendo grandes atributos, conseguiu convencer o rei de que merecia um alto cargo. Ele era orgulhoso e tinha como propósito conseguir poder e reconhecimento. Parece que Hamã não tinha grande popularidade. Normalmente as pessoas do oriente estavam acostumadas a oferecer reverência às autoridades. Mas no caso de Hamã, o rei teve de publicar um edito especial, demonstrando que de outro modo o povo não se curvaria diante dele.
O homem orgulhoso, na maioria das vezes, é insignificante, sem brilho ou mérito. Suas conquistas são forçadas ou ganhas através da mentira e da promoção pessoal. Comenta ainda Wiersbe: “Os tolos tomam para si o respeito conferido a seu cargo. Hamã era reconhecido não por seu caráter ou por sua competência, mas por causa do cargo que ocupava e do édito do rei. Como disse Albert Einstein: Procure não se tornar um homem de sucesso, mas sim um homem de valor”. Que possamos entender o quanto a vaidade corrompe o coração. Hamã só pensava em si mesmo. Usou o poder que conquistou para engrandecimento próprio e para agir com maldade contra o povo de Deus. “Quando a sombra de homens tacanhos torna-se cada vez maior, é sinal de que o sol está se pondo” (Walter Landor).
Que possamos viver em humildade. Vivendo os valores da palavra de Deus encontraremos o reconhecimento que realmente merecemos.
O poder conferido revela o caráter.