Leitura Bíblica: Provérbios 9.17-18
Quão doces são as tuas palavras ao meu paladar! Mais que o mel à minha boca (Sl 119.103).
Um homem, passeando pelas ruas movimentadas de uma cidade grande, viu um vendedor oferecendo o que ele acreditou serem doces, mas na realidade eram pequenas pimentas. Ele comprou uma grande quantidade dos supostos doces, se sentou em um parque e começou a comer. Logo que mordeu a primeira pimenta, sentiu fogo no paladar. Eram tão apimentados aqueles “doces” que ficou com a ponta do nariz vermelha e começou a soltar lágrimas até os pés. Não obstante, ele continuava levando as pimentas à boca sem parar. Espirrava, chorava, fazia caretas de mal-estar, mas seguia devorando-as. Assombrada, uma pessoa se aproximou e disse-lhe: Amigo, não sabe que pimentas só se comem em pequenas quantidades? Quase sem poder falar, ele comentou: Bom homem, creia-me, eu pensava que estava comprando doces. E seguia comendo. A pessoa inconformada com a resposta disse: Bom, está bem, mas agora já sabes que não são doces. Por que segues comendo-os? Entre tosses e soluços, Ele disse: Já que investi neles meu dinheiro, não vou jogá-los fora.
Achamos a atitude deste homem totalmente descabível, mas fazemos algo parecido quando, mesmo depois de saber a realidade sobre algumas coisas más, não as abandonamos. Mesmo depois de descobrir que algo aparentemente bom é na verdade algo perigoso ou maligno, continuamos praticando. Quantas pimentas ainda mastigamos, mesmo depois de saber que não são doces? Durante a vida, devemos eliminar, jogar fora o que é amargo, ardido, o que nos faz mal. Quando experimentamos algo e percebemos que não é bom, devemos imediatamente rejeitar, lançar para longe para que nunca mais volte a nos prejudicar. Existem coisas ruins que não são fáceis de abandonar e que já estamos acostumados com elas. Para jogarmos fora alguns hábitos ruins, precisamos buscar forças no Senhor. Mas é certo que não existe prejuízo em abandonar o que é mau. Fazer isso é nossa obrigação.
Alimente-se do pão da vida.
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