Leitura Bíblica: 2Timóteo 2.23-26
Melhor é o fim das coisas do que o seu princípio; melhor é o paciente do que o arrogante (Ec 7.8).
Num domingo, um menino saiu com seus pais para passar o dia no campo. Chegando à margem de um riacho encontrou uma coisa que parecia uma pedra capaz de andar. Era uma tartaruga. Ele a pegou e no mesmo momento ela encolheu-se e fechou-se dentro de sua casca. Querendo que ela deixasse de se esconder pegou um pedaço de galho e começou a cutucar os orifícios que haviam na carapaça. Mas seus esforços estavam sendo em vão e ele estava ficando impaciente e irritado. Foi quando seu pai se aproximou, olhou por um instante o que ele estava fazendo e, em seguida, disse calmamente: Meu filho, você está perdendo o seu tempo. Não vai conseguir nada, mesmo que fique um mês cutucando a tartaruga. Não é assim que se faz. Venha comigo e traga o bichinho. Ele se aproximou de uma fogueira acesa e disse para seu filho: Coloque a tartaruga aqui, não muito perto do fogo. Escolha um lugar morno e agradável. Dentro de alguns minutos, sob a ação do leve calor, a tartaruga colocou a cabeça de fora e caminhou tranquilamente. O menino ficou muito satisfeito e seu pai, olhando para ele, disse: Filho, as pessoas podem ser comparadas às tartarugas. Ao lidar com elas, procure nunca empregar a força. O calor de um coração generoso pode, às vezes, levá-las a fazer exatamente o que queremos, sem que se aborreçam conosco e até, pelo contrário, com satisfação e espontaneidade.
Podemos tirar algumas lições dessa história. Não podemos pensar que temos o direito e poder de fazer as pessoas serem do jeito que queremos. Cada pessoa tem liberdade para agir. Para influenciar alguém, seja para agir como queremos, para nos ajudar ou ser nosso companheiro, no lugar de usar a força ou a agressão, devemos usar a simpatia e o amor. Uma boa conversa tem muito mais valor e poder do que gritos e violência. Ter paciência é uma virtude que nos ajuda a conquistar as pessoas.
A violência gera afastamento.
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