Leitura Bíblica: Mateus 20.25-28
Mas vós não sois assim; pelo contrário, o maior entre vós seja como o menor; e aquele que dirige seja como o que serve (Lc 22.26).
O ser humano vive em uma busca por reconhecimento e acaba esquecendo do mais importante: fazer o que deve fazer, ser quem Deus quer que ele seja. Só venceremos esta crise de sentimentos alternantes de inferioridade e superioridade quando nos tornarmos apenas servos. “Exercitar a disciplina do serviço capacita-nos para dizer não aos artifícios de promoção e autoridade do mundo. Acaba com nossa necessidade (e desejo) de uma ordem de importância” (Richard Foster).
Certa vez, um jovem foi visitar seu mestre. Ao encontrar-se com ele, não pode conter o sentimento de inferioridade. Confuso com aquele sentimento, se dirigiu ao mestre e perguntou: Mestre, por que me sinto inferior a você? Porque esse sentimento veio de forma incontrolável? O mestre, então, pediu ao jovem aluno que observasse duas árvores do jardim. Elas estavam lado a lado, uma era grande e a outra pequena. A lua cheia iluminava o jardim todo, inclusive as duas árvores. Depois de um tempo em silêncio, o mestre perguntou ao aluno: Por acaso você acha que alguma dessas duas árvores se sente superior ou inferior uma à outra? E o aluno respondeu: Não. E por quê? - perguntou o mestre. O jovem refletiu por um momento e encontrou a resposta: Elas não se sentem assim porque não se comparam.
Ter uma atitude de servo é ter liberdade de viver sem comparações. Quando nos encontramos com outras pessoas, não deve existir superior e inferior. Existem irmãos que se sujeitam uns aos outros, conforme o ensino bíblico, mas sem relação de superioridade ou inferioridade. Vivendo como servos de Deus temos a liberdade de não sentir orgulho e nem nos sentirmos humilhados. “O ponto não é que devemos abolir a liderança ou a autoridade. O importante é que Jesus redefiniu completamente a liderança e a autoridade. Ele não estava simplesmente invertendo a ordem de importância, como muitos supõem. Ele a estava abolindo” (Foster).
Somos servos voluntários.
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