Leitura Bíblica: Deuteronômio 8.11-16
Foi-me bom ter eu passado pela aflição, para que aprendesse os teus decretos (Sl 119.71).
Spurgeon escreveu: “Temo que toda a graça que encontrei nos meus momentos confortáveis e fáceis e nas horas alegres poderiam caber sobre uma moeda de um centavo. No entanto o bem que recebi de minhas tristezas, dores e sofrimentos é totalmente incalculável. O que não devo ao martelo e à lima! Aflição é o melhor equipamento da minha casa”. Existem pessoas que tem invasões constantes de sofrimento. Muitas vezes olhamos para os nossos problemas e, comparado às dificuldades que outras pessoas enfrentam, parece que nem temos tantos problemas. Mas se estamos em paz, devemos viver em vigilância maior ainda. É na calma, na prosperidade, que na maioria das vezes nos afastamos de Deus. Moisés instruiu o povo que estava prestes a adentrar na terra prometida: “Guarda-te não te esqueças do SENHOR, teu Deus” (Dt 8.11). Alertou ao povo que não se esquecessem de Deus em meio a prosperidade: “Depois de se multiplicarem os teus gados e os teus rebanhos, e se aumentar a tua prata e o teu ouro, e ser abundante tudo quanto tens, se eleve o teu coração, e te esqueças do SENHOR, teu Deus, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão” (Dt 8.13-14).
Mas se estamos enfrentando muitos problemas, devemos lembrar que nossa situação provavelmente está melhor do que a de quem esta vivendo em calmaria. É verdade que mar calmo nunca fez marinheiro. Charles Kettering disse: “Problemas são o preço do progresso. Não me traga nada além de problemas. Boas notícias me enfraquecem”. É através da tribulação que desenvolvemos paciência. É sob pressão que crescemos e nos fortalecemos.
Seja vivendo em tempestade ou tranquilidade, devemos sempre nos manter alegres e motivados a servir a Deus. Não devemos nos surpreender com os problemas e nem ser negligentes nos momentos de bonança. Em todo tempo podemos aproveitar cada situação para que nosso progresso seja efetuado.
Deus está no controle.
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