Leitura Bíblica: 1 Pedro 3.8-12
A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira (Pv 15.1).
Imagine a seguinte situação. Dois homens estão discutindo. Um deles fala irado e o outro rebate com uma resposta afiada. Um ataca com raiva e o outro contra-ataca com igual intensidade. Nenhum dos dois está disposto a parar para que seu silêncio não seja considerado sinal de fraqueza ou de derrota e, então, o fogo aumenta de intensidade e esta bola de ódio rola para frente e para trás. Agora, mude a cena. Um homem lança um ataque verbal contra seu oponente, mas não leva fogo de volta. Ele tenta provocá-lo, irritá-lo, difamá-lo e envergonhá-lo, mas o outro homem se recusa a entrar no combate. Por fim, o adversário percebe que está perdendo seu tempo e se retira, resmungando e reclamando. William MacDonald comenta: “O fogo se apagou porque o acusado recusou-se a alimentá-lo”. Provérbios 26.20 fala exatamente isso: “Sem lenha, o fogo se apaga; e, não havendo maldizente, cessa a contenda”.
Como nos comportamos diante dos problemas e pessoas que nos contrariam? Somos os que colocam mais lenha na fogueira ou os que tentam apagar? Quando questionado a respeito de alguma coisa e não conseguindo chegar a um acordo, um professor sempre dizia: “Bom, irmão, quando chegarmos ao céu, um de nós estará errado e talvez seja eu”. Essa resposta sempre calava seu adversário. Como nós ouvimos críticas? Ficamos ofendidos, agredimos também os outros ou guardamos rancor? Uma outra resposta interessante seria: “Irmão, fico feliz que você não me conheça melhor, porque se conhecesse, teria muito mais para criticar”.
Devemos aproveitar o tempo com coisas boas e não com questões insensatas, que só levam a contendas. Devemos dedicar nossa inteligência para ajudar o próximo e não para nos defender dos acusadores. Devemos crescer na graça e no conhecimento de Deus e não na capacidade de argumentar e “vencer” quem não concorda com alguma de nossas opiniões.
A vida é curta para ser gasta em autodefesa.
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