Leitura bíblica: 2Coríntios 5.11-13
Livra-me e salva-me do poder de estranhos, cuja boca profere mentiras, e cuja direita é direita de falsidade (Sl 144.11).
Um corvo empoleirado sobre uma árvore segurava em seu bico um queijo. Uma raposa, atraída pelo cheiro, veio dizer-lhe o seguinte: “Olá, doutor corvo! Como o senhor é lindo, como me parece belo! Se sua voz se assemelhar à sua plumagem, o senhor é a fênix dos habitantes destes bosques!” O corvo, lisonjeado com o que ouviu, abriu o bico para mostrar sua bela voz e deixou cair o queijo. A raposa apoderou-se dele e disse: “Meu caro, aprenda que todo bajulador vive às custas de quem lhe dá ouvidos. Esta lição sem dúvida vale um queijo.” O corvo, envergonhado e confuso, jurou – um pouco tarde, é verdade – que não cairia mais nessa.
Todo bajulador vive às custas de quem lhe dá ouvidos. Este é um alerta para os que tanto se preocupam em obter reconhecimento e vivem esperando elogios e aprovação – pessoas que não toleram críticas e sempre respondem com mau humor a quem discorda delas. Muitas vezes os elogios não passam de bajulação de gente que só quer tirar proveito dos relacionamentos. Falam bem dos outros para também serem bem recebidas. Deveríamos dar mais valor a quem nos repreende e corrige do que aos que só nos elogiam. A correção é uma prova de amor. O próprio Deus corrige a quem ama.
Portanto, é preciso de muito discernimento para interpretar corretamente a diferença entre um elogio genuíno e uma bajulação, entre uma correção de amor e uma crítica destrutiva.
Em geral basta identificar quem está elogiando ou criticando. Se for uma pessoa de caráter duvidoso, conhecida por mentir e agir com falsidade, certamente não devemos confiar em suas palavras. Se for alguém conhecido por sua piedade, convém ouvir com mais atenção seu elogio ou sua correção.
Acima de tudo, porém, sempre precisamos conferir se o que as pessoas dizem está de acordo com o que a Bíblia ensina.
A felicidade vem da honestidade, e não de elogios.
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