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Perigo da familiaridade

Leitura bíblica: Deuteronômio 6.10-13

Este é o dia que o SENHOR fez; regozijemo-nos e alegremo-nos nele (Sl 118.24).


Visitar um restaurante, um parque de diversões, uma cidade turística pela primeira vez pode trazer uma sensação diferente do sentimento que teremos após nos familiarizarmos, após fazermos várias visitas no mesmo local. Quem mora em uma praia ainda experimenta o prazer de ver o mar, mas depois de se acostumar com o local não tem a mesma sensação de quem vem ali uma vez por ano. A familiaridade nos aproxima mais da realidade, mas também pode destruir o encanto verdadeiro de alguma coisa. Pode tirar o sentido de valor que devemos dar a algo ou alguém. Pode nos fazer esquecer o quanto certas coisas são realmente boas e importantes para nossa vida. 

Fazendo uma aplicação disto à nossa vida com Deus, podemos ir a uma conferência ou a uma igreja pela primeira vez e ficarmos impressionados, ser profundamente tocados. Isso nos impulsiona a orar, buscar a Deus, comprar livros, ler a Bíblia. Mas ainda corremos o perigo da familiaridade. Indo todo final de semana na mesma igreja, podemos deixar de sentir o mesmo conforto espiritual. Aos poucos vamos nos afastando de Deus. Quando isso acontece estamos correndo um grande perigo. “As familiaridades acabam fazendo com que eu não entesoure o Evangelho de Jesus Cristo como deveria. Na medida em que os temas da graça acabam ficando mais e mais familiares e comuns, eles não mais capturam minha atenção e temor como faziam. Quando as maravilhosas realidades do Evangelho deixam de cativar nossa atenção, nossos temores, autoelogios e outras coisas da vida prenderão nossa atenção” (Paul David Tripp). 

Grande parte do problema da familiaridade é que, juntamente com a falta da alegria, deixamos de buscar o socorro de Deus. Além do vazio interior, passamos a enfrentar grandes problemas. Lembremos sempre da importância de Deus. Em todo tempo, nos alegremos no Senhor e somente nele busquemos a força para viver. 


Não se acostume com o sagrado. 

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