Leitura bíblica: 1Tessalonicenses 3.6-13
Não se glorie o sábio em sua sabedoria nem o forte em sua força nem o rico em sua riqueza (Jr 9.23).
Um mosquito pediu à mãe para ir ao teatro, mas ela não deixou. Ele insistiu: Ora, mamãe! Que é que isso tem de mau? E a mãe acabou cedendo, mas com uma recomendação: Está bem, você pode ir. Mas cuidado com as palmas!
A piada não é muito boa, mas ela termina com uma recomendação muito importante: “Cuidado com as palmas”. Claro que não corremos o mesmo perigo que a mosca, de sermos esmagados pelas mãos de uma pessoa, mas as palmas podem nos deixar convencidos. Os elogios podem matar nossa humildade. David Livingstone disse: “O mundo crê que eu busco fama; sem embargo, eu tenho uma regra: não leio nada sobre os elogios que me fazem”. Agostinho disse: “Prefiro os que me criticam, porque me corrigem, aos que me elogiam, porque me corrompem”.
É claro que não podemos ser resistentes não aceitando boas palavras de incentivo. É muito bom saber que as pessoas gostam de nosso trabalho. Elogios são importantes para sabermos que estamos no caminho certo. Eles nos incentivam a continuar e nos fortalecem. “O princípio mais profundo da natureza humana é o anelo de ser apreciado” (William James). O que não é bom é valorizar demais as palmas e pensar que somos superiores a outras pessoas por alguma qualidade que Deus, pela sua graça, desenvolveu em nós. Quando somos elogiados, devemos ficar contentes e na mesma hora glorificar a Deus, agradecendo e reconhecendo que tudo que temos e somos vem dele. Não podemos perder de vista que é Deus quem nos dá todas as coisas.
Portanto, tomando o devido cuidado, devemos receber os aplausos e podemos nos alegrar com os elogios. Também devemos aplaudir os outros e reconhecer a qualidade do trabalho das outras pessoas. Paulo falou à igreja dos tessalonicenses, que enfrentava grandes dificuldades, com palavras de elogio e encorajamento. Podemos fortalecer outras pessoas mostrando para elas suas qualidades.
Mantenha uma certa distância das palmas.