Leitura bíblica: Jeremias 2.11-13
Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma (Sl 42.1).
John Piper disse: “O grande impedimento a glorificarmos a Deus não é que sejamos pessoas que buscam o prazer, mas que estamos dispostos a nos satisfazer com prazeres miseráveis”. Contentamo-nos com muito pouco. Somos como crianças que ficam entretidas com pirulitos coloridos sem nenhum valor nutritivo.
O texto de Jeremias 2 diz que os céus ficaram espantados, chocados, com o povo que deixava de buscar a Deus para buscar o que desagradava ao Senhor. Tamanho era o espanto, pois até mesmo entre os pagãos, se encontrava maior fidelidade. Pessoas que adoravam deuses, que nem eram deuses de verdade, não trocavam de deuses. O duplo perigo que também corremos, diz o profeta, é deixar Deus - o manancial de águas vivas - e, além disso, cavar cisternas rotas, rachadas, que não retêm água.
A busca maior é pela água da vida e pelo pão do céu. Uma busca melhor é pelo verdadeiro tesouro. Não devemos nos contentar com o tão pouco que este mundo pode nos oferecer. Jesus falou à mulher samaritana: “Se conheceras o dom de Deus e quem é o que te pede: dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva. […] Quem beber desta água tornará a ter sede; aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede” (Jo 4.10 e 13). A água, os bens e os tesouros deste mundo secam rapidamente. A água viva dura por toda eternidade. A água viva mata a sede para sempre e nos transforma em fontes.
Nossa sede é pelo Deus vivo e verdadeiro. O único que pode suprir as nossas reais necessidades. Mais do que qualquer dádiva de Deus, nosso coração deve ansiar pelo próprio Deus. Diante das grandes e eternas promessas de Deus, busquemos a verdadeira alegria. Seja o nosso desejo como o do salmista que disse: “Ó Deus, tu és o meu Deus forte; eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja, como terra árida, exausta, sem água” (Sl 63.1).
Busque a Deus, alegre-se nele.
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