Leitura bíblica: 1Timóteo 2.1-7
Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo (Tg 5.16).
Em muitas situações ficamos sem palavras. É nessas horas que devemos lembrar que é melhor ficar quieto do que falar o que não deve. Principalmente em momentos que nos aproximamos de alguém sofrendo. É muito comum tentarmos “ajudar”, mas na verdade atrapalhamos. Nem sempre funciona tentar consolar alguém contando um problema parecido que você ou um conhecido também sofreu. Nem sempre adianta tentar descontrair, falando algo engraçado. E até mesmo, em alguns casos, não vai adiantar dizer para a pessoa que ela deve confiar em Deus, que suas dores irão desaparecer. As palavras devem esperar. Ruth Bell Graham, em um momento difícil, escreveu: “Não fale comigo agora; a ferida ainda está aberta, a dor é terrível, e eu não consigo esquecer; amortece um pouco e, como uma onda, volta a atormentar-me. Compreendo suas lágrimas, mas o sofrimento é surdo; ele não ouve as palavras que você carinhosamente planejou e tentou dizer. Mas… ore…”
Existem momentos em que o silêncio é melhor do que palavras. Existem momentos em que a única coisa que podemos fazer por alguém é orar. Interceda fervorosamente em favor de um amigo que passa por uma enfermidade, que está sofrendo a dor do luto, que está fraco na fé. Apenas ore. A oração que fazemos a Deus por intermédio de Jesus, nosso mediador, é mais poderosa do que qualquer palavra de sabedoria humana que venhamos a falar para alguém. Sempre devemos orar pelos que sofrem e por todos que nos lembrarmos.
O Senhor atende as nossas orações, ele ouve as nossas súplicas. “O SENHOR está longe dos perversos, mas atende à oração dos justos” (Sl 15.29). Ele é o consolador, ele vela pelos simples, ele ergue os prostrados (Sl 116.6). Nossas orações e nossas lágrimas de compaixão são vistas por Deus, acolhidas e respondidas. “Os que com lágrimas semeiam com júbilo ceifarão” (Sl 126.5).
Chorai com os que choram.