Marcos 1.29-31
Ao ver as multidões, teve compaixão delas, porque estavam aflitas e desamparadas, como ovelhas sem pastor (Mt 9.36).
Podemos ver claramente nos evangelhos exemplos da verdadeira compaixão na vida de Jesus. Jesus olhava para as pessoas com compaixão e suas ações demostravam na prática o valor que ele dava às pessoas.
Hoje vemos também uma multidão de pessoas carentes que tentam encontrar um abraço amigo ou apenas um segundo da nossa atenção. Nem sempre estamos dispostos a praticar a verdadeira compaixão.
Uma definição de compaixão que li em um comentário dizia: “A compaixão é um aspecto do amor. A compaixão pode vir dos sentimentos, mas a verdadeira compaixão representa uma atenção prática à necessidade de alguém. Não exige de nós sentimentos; exige atos”.
Às vezes confundimos a preocupação que temos quando recebemos uma notícia sobre algum problema que alguém esteja enfrentando com compaixão. Podemos sentir piedade, quando nos sentimos tristes pela dor de alguém. Podemos sentir empatia, quando sabemos sobre a dor que alguém está sentindo, pois já passamos pelo mesmo problema. Mas compaixão é diferente, nos leva a ação, a ajudar os que estão em necessidade. Como fez Jesus com a sogra de Pedro e com muitos outros.
É muito importante assumir nosso lugar e abençoar pessoas com pequenos gestos de amor e compaixão. Devemos deixar de lado a vergonha, a preocupação com a reação das pessoas em relação a nossa atitude de boa obra.
O que fazemos de bem para os outros sempre será um importante gesto em tempo de individualismo, onde ninguém tem tempo para nada.
Lembre sempre disto. Ao aproximar-se de uma pessoa, tente descobrir o que ela precisa. Com a ajuda de Deus, se coloque à disposição para ajudá-la.
Que Deus nos use, neste mundo cheio de ovelhas sem pastor, como luzeiros que brilham trazendo alegria e conduzindo ao caminho do supremo pastor Jesus.
Peça a Deus disposição para que sua vida seja um instrumento de amor.