Marcos 6.17-20
Alguns foram convencidos pelo que ele dizia, mas outros não creram (At 28.24).
Uma mulher estava sentada em uma sala de um hotel, um lugar tranquilo rodeado de flores. Viu uma desesperada luta entre a vida e a morte, acontecendo com uma borboleta que gastava as suas últimas energias tentando voar para fora da sala. Tentava inutilmente voar através do vidro da vidraça. Os desesperados esforços da borboleta não ofereceram nenhuma esperança para a sua sobrevivência. Ironicamente, a luta é parte da armadilha. Interessante como que mesmo sendo impossível quebrar o vidro, esse pequeno inseto apostou sua vida para alcançar seu objetivo através da determinação de um esforço errado. Esta borboleta está condenada. Ela vai morrer lá no peitoril da janela. Do outro lado da sala, há alguns metros a porta está aberta. Dez segundos de tempo de voo e esta pequena criatura poderia alcançar o mundo exterior que tanto procura. Por que não tentar voar com uma outra abordagem, algo radicalmente diferente? Como é que ela ficou tão obstinada com a ideia de que este específico trajeto lhe oferece a melhor oportunidade para o sucesso?
Quando li esta história lembrei de Herodes. Ele prendeu João Batista porque Herodias, sua mulher, o odiava. Mas sabia que João era um homem bom. Herodes gostava de ouvi-lo, mas esta proximidade com a verdade não foi suficiente para salvá-lo. Herodes, na festa de seu aniversário, estava muito animado e disse à jovem filha de Herodias: Peça-me qualquer coisa que você quiser, e eu lhe darei. A menina perguntou para sua mãe o que deveria pedir e sua mãe disse: Peça a cabeça de João Batista. Herodes, por ter feito, juramento atendeu o pedido.
Herodes como aquela borboleta estava tão perto de se salvar, mas preferiu bater a cabeça no vidro. Preferiu agradar aos homens do que fazer a vontade de Deus.
Quase lá. Muitos estão obstinados buscando a solução no caminho errado. Caminho às vezes tão perto do verdadeiro, mas que não oferecem nenhuma esperança.
Insistir no caminho errado é matar a sua chance.