Daniel 4
Como barro nas mãos do oleiro, assim são vocês nas minhas mãos, ó comunidade de Israel (Jr 18.6b).
No capítulo 4 de Daniel, encontramos um sonho do rei Nabucodonosor e a interpretação de Daniel. Ele sonhou com uma árvore que crescia até o céu e depois era cortada restando apenas o seu tronco que depois de sete anos voltaria a brotar novamente. Na interpretação de Daniel, a árvore era Nabucodonosor. Seu reino cresceria e dominaria todos os reinos do mundo, mas por decreto de Deus ele seria humilhado, perderia todo seu poder e viveria por sete anos como um louco.
Deus fala com Nabucodonosor através de um sonho e da interpretação de Daniel. Quando Deus quer nos ensinar, Ele prefere empregar palavras. A advertência ao rei foi dada por Daniel: “Portanto, ó rei, aceita o meu conselho e põe termo, pela justiça, em teus pecados e em tuas iniquidades, usando de misericórdia para com os pobres; e talvez se prolongue a tua tranquilidade”(v.27).
Foi-lhe dado um ano inteiro para aprender a lição e transformar a sua atitude de coração. Nabucodonosor conscientemente disse não!
Então Nabucodonosor foi como um vaso de barro na mão do oleiro. Agora teriam de vir os sete anos de angústia mental. Deus é o Deus da misericórdia, da oportunidade, mas também o Pai que nos disciplina.
O que Deus quis dizer a Nabucodonosor, mais do que qualquer coisa, é resumido e declarado três vezes neste capítulo (vs. 17, 25, 32), que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens; e o dá a quem quer. Para Nabucodonosor, Deus reinava “lá em cima”. Mas agora ele aprendeu a lição. Neste capítulo ele está contando o que Deus lhe fez. Levantou os olhos aos céus (v.34), tornou-lhe a vir o entendimento. “Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, exalto e glorifico ao Rei do céu”. v.37. Ele achou alguma coisa maior do que a sua própria pessoa como alvo da vida; alguma coisa maior até mesmo do que o seu poderoso império.
A cada manhã Deus é o Senhor da nossa história