Filipenses 3.8-11
“O desejo dos justos tende somente para o bem, mas a expectação dos perversos redunda em ira” (Pv 11.23).
O que mais quero? Uma pergunta não muito fácil de responder. Mesmo porque o querer é muitas vezes um inconstante desejo que rapidamente se transforma em nossa mente. Em Filipenses 3, Paulo faz uma afirmação estranha dizendo: “Considero tudo como perda, como refugo”. A palavra grega para refugo aqui usada poderia ser traduzida como estrume. É como se Paulo dissesse: Eu não quero nada. “Paulo deitou fora com repugnância tudo o que pudesse interferir na sublimidade do conhecimento de Cristo” (Bíblia de Genebra).
Acredito que seja uma boa resposta dizer: Eu não quero nada que possa me afastar de Cristo. Nada que venha atrapalhar a minha comunhão com Deus.
Esta passagem de Filipenses na Linguagem de Hoje diz: “Tudo o que eu quero é conhecer a Cristo e sentir em mim o poder da sua ressurreição. Quero também tomar parte nos seus sofrimentos e me tornar como ele na sua morte, com a esperança de que eu mesmo seja ressuscitado da morte para a vida” (Fp 3.8-11 NTLH).
Não podemos querer nada que ocupe lugar em nosso coração nos fazendo esquecer que fomos criados com o propósito de glorificar a Deus. Ganhar estas coisas é perder. Ganhar qualquer coisa que nos afaste de Deus é uma grande derrota. Se Deus não existisse, nossa vida poderia ser preenchida com três coisas básicas. Comer, beber e divertir. Mas como cremos em Deus, o mais importante é buscá-lo. O que eu mais quero é servir a Deus e aguardar o cumprimento das promessas.
Mais do que qualquer busca imediata, o que mais desejo deve ser a eternidade.