Hebreus 11.1-3
“Desvenda os meus olhos, para que eu contemple as maravilhas da tua lei” (Sl 119.18).
Depois de ouvir um discurso sobre o evangelho, uma pessoa pediu permissão para falar. Ele disse: “Amigos, não creio naquilo em que o pregador falou. Não creio no inferno, nem no juízo e nem em Deus, porque nunca os vi”. Quando findou, um outro se levantou e disse: “Amigos, vós dizeis que há um rio, não muito longe daqui, mas não creio nesse rio. Dizeis que há muitas pessoas em pé aqui. Outra vez digo: Isto não é verdade. Eu sou a única pessoa aqui, porque nunca vi nenhum de vós. Naturalmente quereis saber porque falo assim; o fato é que nasci cego. Este homem, que acabastes de ouvir, quanto mais fala tanto mais descobre a sua ignorância, porque é cego espiritualmente. Orai para que lhe sejam abertos os olhos”.
Não podemos crer apenas naquilo que vemos. Cremos pela fé que temos em Deus e sua Palavra. Fé que não tem como base as coisas que vemos. Na verdade, a fé é a prova de que existem coisas que são reais e verdadeiras, mas não podem ser vistas. A fé é a convicção de fatos que não se veem com os olhos, que nem sempre se compreendem pela lógica, mas são reais. Cremos em Deus por intermédio da sua Palavra. Cremos na Bíblia, como Palavra de Deus porque a própria Bíblia afirma ser a mensagem de Deus. Cremos, porque seu conteúdo é especial e toca nosso coração confirmando ser a verdade de Deus para nós. Aliás, devemos estar mais atentos para os assuntos da fé e alertas para as coisas que não se veem, mas são reais e importantes para o bem da nossa vida. No lugar de buscar e deixar vibrar o coração por tantas coisas que brilham neste mundo, devemos almejar, crer e buscar o que é eterno.
Que Deus nos abra os olhos da fé.