1Tessalonicenses 3.10-13
“Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio?” (Mt 7.3).
O ditado que diz que “cada um usa a carapuça que lhe serve” apareceu a partir da Inquisição do catolicismo romano. No momento da morte imposta pela igreja católica a judeus e a cristãos (protestantes), entre outros discriminados, o culpado recebia um capuz para ser colocado na cabeça, e assim era declarado culpado — vestia a carapuça.
É muito fácil entregar a carapuça para alguém. Constantemente estamos julgando os outros ou quando alguém fala de algum mau hábito lembramos de alguém que se encaixa naquela descrição. Também é comum rejeitar a carapuça. Quando ouvimos alguma crítica, logo vem à nossa mente o pensamento: “eu não sou assim”.
Sempre devemos julgar primeiro a nós mesmos. Como pecadores, temos tendência a todo tipo de maldade. Em todas as áreas devemos nos aperfeiçoar. No lugar de dizer “eu não sou mentiroso”, devo dizer “vou procurar falar sempre a verdade”. No lugar de dizer “eu não sou ladrão”, devo dizer “preciso cuidar bem do dinheiro que Deus me deu”. Assim, em todas as coisas, devemos ser aprendizes. No lugar de criticar alguém saindo por aí atirando carapuça nos outros, devemos vestir quantas carapuças for necessário. É melhor nos dirigirmos ao nosso próximo com um amor crescente e não com julgamentos incertos e sem fundamento. Fazendo isso, estaremos purificando o nosso coração em santidade, vivendo uma vida de consciência limpa, cada vez mais sem culpas na presença de Deus.
Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.