Salmo 73.4-12
“Quanto a mim, bom é estar junto a Deus; no Senhor Deus ponho o meu refúgio, para proclamar todos os seus feitos” (Sl 73.28).
O Salmo 73 traz uma descrição tão perfeita e atual de um corrupto que parece que estamos vendo a descrição de alguém conhecido. O corrupto é alguém que: Tudo dá certo pra ele, é forte sadio (v.4-5). É soberbo, ocupa posição de superioridade (v.6-7). É uma pessoa violenta, agressiva e que despreza os outros (v.6). É malicioso, quer tirar vantagem dos outros, é esperto (v.8). Alguém que pensa grande e vive em fantasias (v.7). É blasfemo, despreza a Deus (v.8). Sempre está enriquecendo (v.10-12).
Diante desta descrição, qual deve ser a minha reação? Indignação? Inveja? Passar a acreditar que não resta esperança? Que é inútil ser honesto, se o que ganho é o desemprego, doenças, perseguições? Muitos de forma errada pensam assim como o salmista que disse: “pouco faltou para que se desviassem os meus passos. Pois eu invejava os arrogantes, ao ver a prosperidade dos perversos” (Sl 73.2b-3).
Mas ele percebe que Deus é bom para os limpos de coração. Vê que os dias do corrupto estão contados (“Até que atinei para o fim deles”, v.17). Ele percebe o que acontecerá com o fim dos maus, dos corruptos, que eles um dia serão julgados e condenados. “O mundo não é dos espertos, é das pessoas honestas e verdadeiras. A esperteza, um dia é descoberta e vira vergonha. A honestidade se transforma em exemplo para as futuras gerações. Uma corrompe a vida; a outra enobrece a alma.” Autor desconhecido.
A fantasia do corrupto dura alguns dias, a recompensa do justo é eterna.