Mateus 6.1-4
“Não te furtes a fazer o bem a quem de direito, estando na tua mão o poder de fazê- lo” (Pv 3.27).
O coração humano anseia por reconhecimento. Não deseja que permaneçam ocultas as suas boas ações. Mas somos chamados para ser diferentes. Como diz Mateus 6.2: “Quando você der alguma coisa a uma pessoa necessitada, não fique contando o que fez, como os hipócritas fazem nas sinagogas e nas ruas”. Um exemplo muito bom de como isso funciona na prática, aconteceu no navio de Ernest Shackelton, famoso explorador britânico da Antártica. Ele conta que, certa noite, quando ele e seus homens estavam amontoados numa cabana de emergência, foram distribuídas as últimas porções de alimento. Enquanto seus homens dormiam profundamente, Shackelton permanecia acordado, com os olhos semicerrados. De repente, viu um movimento sorrateiro de um de seus homens. Espiando naquela direção, ele viu que o homem furtivamente ia na direção do outro e retirava um pacote de biscoitos da mochila de seu companheiro. Mas então, enquanto observava, percebeu que o homem abria seu próprio pacote de biscoitos, tirava de lá o último bocado de alimento, colocava-o no pacote do outro homem e o recolocava na mochila do companheiro. Ao narrar a história, Shackelton disse: “Não ouso dizer o nome daquele homem. Acho que seu gesto foi um segredo entre ele e Deus”. Os melhores gestos que fazemos não precisam de aplausos, de divulgação. Eles devem ser sinceros e ter como propósito fazer o bem ao próximo e não a si mesmo.
Amor é fazer o bem da forma correta.