1Coríntios 2.1-5
“Assim, como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema” (Gl 1.9).
No século 19, um turista chegou a Londres. De manhã, ele foi a uma grande igreja para ouvir um dos mais famosos pregadores daquele século. Quando ele saiu da igreja, exclamou de maneira intensa: “que grande pregador nós ouvimos nesta manhã!” E à noite ele foi à igreja de Charles Spurgeon, e ao sair daquela igreja, também fez uma grande exclamação: “Que grande Deus este pregador pregou nesta noite!” Essa é a diferença! Um pregou para impressionar o auditório; o outro pregou para ressaltar a grandeza de Deus e a graça de Jesus.
É preciso entender que o “grande Pregador” é aquele que expõe a palavra de Deus com fidelidade, ensina o que ela ensina sem adulterá-la. O “grande pregador” é aquele que menos aparece. É o holofote que ressalta a beleza de um prédio, de forma que a visão do prédio nos faz esquecer o holofote. É um absurdo muito grande ficarmos mais atraídos pelo mensageiro do que pela mensagem. Mais atraídos pela técnica de exposição, pelos efeitos especiais e enfeites atrativos da igreja e do pregador, do que pela singela mensagem da Cruz. Paulo afirma que sua pregação era em fraqueza, temor e grande tremor. “A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus” (1 Co 2.4).
Que pregadores tem me cercado?