Cantares 2.1-4
“O meu amado é meu, e eu sou dele; ele apascenta o seu rebanho entre os lírios” (Ct 2.16).
O livro de cantares, considerado por alguns como o livro mais obscuro do Antigo Testamento, nos conta uma linda história de amor. Ele relata o amor entre homem e mulher e é também uma bela analogia do relacionamento de Cristo com a sua igreja. O livro conta a história de uma mulher chamada Sulamita e seu amor por um humilde pastor de ovelhas. Seu amor por ele ficou abalado quando ela se sentiu seduzida pelo rei Salomão para se tornar-se uma de suas concubinas. Certo dia, a voz do amado pastor a desperta batendo à porta. Primeiro, ela se recusa a abrir. Mas ao ver a mão do seu amado, seu coração se comoveu. Ela abre a porta, mas ele não está mais lá. Ela então sai pela rua a procurá-lo, até encontrá-lo. É uma história de amor sincero que não pode ser destruído. “As muitas águas não poderiam apagar o amor, nem os rios, afogá-lo; ainda que alguém desse todos os bens da sua casa pelo amor, seria de todo desprezado” (Ct 8.7).
Comparando com a nossa fé, podemos dizer que o chamado do evangelho é simples. A beleza de Cristo é suficiente para conquistar nosso coração. Mas a fascinação pelas riquezas e paixões deste mundo podem nos seduzir, nos fazendo esquecer o amor que temos por Cristo. Mas nada poderá nos afastar do amor de Deus. Nosso amor por Cristo, assim como para o nosso cônjuge, deve ser um amor comprometido que demostre afeição. Um amor que valoriza a pessoa amada.
O sentido da vida está no grande amor de Deus.