Daniel 9.7-10
“Ai dos que puxam para si a iniquidade com cordas de injustiça e o pecado, como com tirantes de carro!” (Is 5.18).
Não era para ser assim, diz Cornelius Platinga Júnior em seu livro. “A consciência do pecado costumava ser nossa sombra. Os cristãos odiavam o pecado, temiam-no, fugiam dele, choravam sobre ele. Alguns dos nossos antepassados agonizavam por causa dos seus pecados. Hoje em dia, a acusação: ‘você pecou’, é dita geralmente com um sorriso e num tom que denota uma piada”.
Falar do pecado e da necessidade de arrependimento é uma coisa desagradável. Mas, muito mais desagradável, é tentar esquecê-lo. Horrível é viver acumulando o pecado sem nenhuma preocupação. O pecado é o maior problema humano. Precisamos nos lembrar e confessar nossos pecados. Como levar o lixo para fora de casa: não basta fazê-lo uma só vez. Pecado é qualquer ato, qualquer pensamento, desejo, emoção, palavra ou feito, ou sua omissão, que desagrada a Deus. O pecado deve ser denunciado. Spurgeon chegou a chamá-lo de o pior assassino.
Não basta tentar identificá-lo pelo “achismo”. É preciso do conceito de uma parede no prumo para saber se uma parede está fora do prumo. É preciso comparar nossos atos com o prumo da Palavra de Deus. A vida tem que estar no prumo da Palavra. Se o maior problema, tristeza, lixo, assassino é o pecado, a melhor solução, limpeza, cura é o perdão. Maior problema, o pecado. Maior alegria, o perdão. Não podemos vencer o pecado a não ser pela confissão. Viver no pecado? Não é para ser assim. É preciso resgatar o temor de Deus. Resgatar a tristeza por causa do pecado e a alegria mediante o recebimento do perdão.
Alegria do pecado, só pelo perdão dele.