Deuteronômio 3.23-29
“Até quando, SENHOR? Esquecer-te-ás de mim para sempre? Até quando ocultarás de mim o rosto?” (Sl 13.1).
Moisés insiste com Deus dizendo: “Rogo-te que me deixes passar”. Ele pede para entrar na terra prometida. A resposta de Deus, com indignação, foi: “Não me fales mais nisto”. O Rev. Daniel Santos escreveu um post em seu blog sobre esta passagem e disse: “Pode parecer um castigo muito duro para alguém que tinha tanto prestígio e gozava de uma intimidade tão grande com Deus, mas aí está uma grande lição: não importa quanto prestígio ou intimidade eu tenha com Deus, isso nunca me isentará da responsabilidade de honrá-lo diante dos olhos das pessoas. Esse foi o motivo pelo qual Moisés não teve sua oração respondida”. Em Deuteronômio 32.51, Deus diz a Moisés o motivo de sua irredutibilidade: “Prevaricastes contra mim no meio dos filhos de Israel, nas águas de Meribá de Cades, no deserto de Zim, pois me não santificastes no meio dos filhos de Israel”. O pedido de Moisés foi rejeitado por causa da sua infidelidade, seu desrespeito contra Deus.
Podemos, em alguns momentos, sentir a presença da irredutibilidade de Deus em nossa vida. Quando clamamos e Deus não responde. Quando pedimos algo a Deus e ele diz: Não me fale mais nisso. Deus não irá ceder à nossa vontade em detrimento da sua honra, da verdade. Quando Deus não atende da forma que pedimos é preciso dizer como Jesus: “Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres” (Mt 26.39).
Deus não se esquece de nós, ele apenas tem um propósito maior do que imaginamos.