Colossenses 3.13 (RA)
“Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós” (Cl 3.13b).
Não é preciso um bom motivo para uma discussão começar. E como somos ágeis para desmoralizar uma pessoa. Mas não é com discórdia que Deus nos ensina a agir.
A Bíblia diz: “Se teu irmão pecar, vai argui-lo entre ti e ele. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão” (Mt 18.15). Não teremos proveito algum em revidar a ofensa e perder o irmão. Então surge a pergunta: “Até quantas vezes devo perdoar meu irmão? Até sete vezes?” (Mt 18.21). Jesus responde: “Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete” (Mt 18.22). Jesus quis dizer com isso que devemos perdoar de forma infinita. Perdoe quantas vezes for necessário. A passagem que vem a seguir, Mateus 18.23-35, é a parábola do credor incompassivo. Conta a história de um homem que foi perdoado de uma grande dívida. Este homem, depois disso, encontra com uma pessoa que lhe devia uma pequena quantia em dinheiro. Ele cobra dele. Não recebendo o coloca na prisão. Ele então é chamado por quem o havia perdoado, que lhe disse: “não devias tu, igualmente, compadecer-te do teu conservo, como também eu me compadeci de ti?” (Mt 18.33). E então indignado mandou-o para a cadeia. O texto termina dizendo: “Assim também meu Pai celeste vos fará, se do íntimo não perdoardes cada um a seu irmão” (Mt 18.35). Deus nos perdoou uma dívida impagável, agiu com misericórdia para conosco. Por isso devemos perdoar nosso irmão quando ele nos ofende. A ofensa que alguém pode fazer contra nós é infinitamente menor do que como ofendemos a Deus.
Não limite seu perdão.