Eclesiastes 3.1-8
Não há nenhum homem que tenha domínio sobre o vento para o reter; nem tampouco tem ele poder sobre o dia da morte; nem há tréguas nesta peleja (Ec 8.8a).
A morte sempre é o acontecimento que mais choca o ser humano. Quando você perde alguém, fica uma sensação de espanto, de incompreensão. Interessante é que podemos ter muitas dúvidas na vida, se vamos passar no vestibular, se vamos conseguir comprar uma casa, se vamos casar, mas entre tantas incertezas uma coisa é certa, vamos um dia morrer.
Como diz Eclesiastes 3.2: “há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou”. Ninguém pode dizer para a morte: venha outra hora, no momento estou ocupado. Como não podemos evitar o vento nem mudar a sua direção, não podemos evitar a morte, deixá-la para outro dia.
Diante da morte de alguém deveríamos ficar menos espantados. Diante da certeza de que um dia vamos morrer deveríamos viver de forma mais prudente. Sobre isso o Rev. Ricardo Agreste disse: “As pessoas tratam a morte como uma surpresa inesperada, o que faz com que vivam a vida de forma desatenta”. A nossa tendência natural é de viver despreocupadamente como se não fôssemos morrer ou como se a morte fosse algo muito distante. Viver não tomando os devidos cuidados, não praticando o bem como deveríamos, gastando a vida com coisas pequenas e ruins. Steve Jobs disse: “Lembrar que estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que já encontrei para me ajudar a tomar grandes decisões”. No lugar da morte nos causar surpresa e espanto, ela deve causar em nós o desejo de viver com responsabilidade. A certeza da morte deve nos causar temor. Nos fazer viver uma vida de atenção e cuidado com o caminho. A melhor forma de nos prepararmos para a morte é vivendo melhor os dias de vida. Vivendo com intensidade com verdade, amando as pessoas, doando mais do que acumulando, sorrindo e brincando mais do que murmurando e chorando.
“Prepara-te para encontrares com o teu Deus”.
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