Leitura Bíblica: Marcos 13.33-37
Assim, vocês também precisam estar preparados, porque o Filho do homem virá numa hora em que vocês menos esperam (Mt 24.44).
Certa vez, em uma cerimônia matrimonial, pediram a um pastor que impetrasse a bênção sobre os nubentes. Ele prontamente disse: “Morrem os avós, morrem os pais, morrem os filhos, morrem os netos”. Surpresa geral. É um casamento ou um enterro? Então, ele perguntou: “Não é uma bênção que os mais velhos possam ir primeiro? É assim a vida. Todos nós vamos morrer”. Realmente todos vamos morrer. Mas é claro que em um casamento ninguém quer lembrar-se disso. Aliás, a maioria das pessoas não quer nunca pensar nisso. Alguns dizem brincando: “Quero morrer jovem o mais tarde possível”.
Mesmo sendo um assunto difícil, deve ser tratado. Cassiano Ricardo escreveu: “Cada minuto de vida nunca é mais, é sempre menos. Desde o instante em que se nasce já se começa a morrer”.
O grande pregador Spurgeon disse palavras muito oportunas sobre este assunto. Ele comenta Zc 11.2 - “Geme, ó cipreste, porque o cedro caiu …”, dizendo: “Na floresta, quando é ouvida a queda de um carvalho, isso é o sinal de que o lenhador está lá; que todas as árvores do bosque tremam de medo, pois em breve a lâmina afiada do machado poderá encontrá-las. Somos como árvores marcadas para o machado, e a queda de um de nós deve nos lembrar que, seja grande como o cedro ou humilde como o abeto, a hora definida para cada um vem em ritmo acelerado. Eu acredito que não nos tornamos insensíveis à morte por muitas vezes quando ouvirmos sobre ela. Que nunca sejamos como os pássaros no campanário, que constroem seus ninhos quando os sinos tocam, e dormem tranquilos quando os solenes repiques fúnebres assombram o ambiente. Devemos considerar a morte como o mais importante de todos os eventos, e estar sóbrios por sua aproximação. Aquele que não se prepara para a morte é mais que um tolo comum, é um louco”.
“Seja fiel até à morte, e eu lhe darei a coroa da vida” (Ap 2.10b).
Prepare-se para encontrar com teu Deus.