Leitura Bíblica: 2 Coríntios 10.3-6
Quando ele subiu às alturas, levou cativo o cativeiro e concedeu dons aos homens (Ef 4.8).
O leão que jazia doente em uma caverna, disse à estimada raposa: Se você me quer vivo e saudável, faça com que a corsa venha às minhas mãos, pois ela desperta o meu apetite. A raposa se foi, ao encontrar a corça, saudou-a efusivamente e, em seguida, lhe disse: Vim trazer boas novas! Você sabe que o leão, nosso rei, é meu vizinho. Ele está doente, moribundo, e se pôs a considerar sobre qual dos animais iria sucedê-lo. Ele chegou a conclusão de que você é a mais digna da realeza. Por decisão dele, você assumirá o reinado! Com essas palavras, a corça ficou toda cheia de si e foi à caverna, ignorando o que ia acontecer. O leão, então, lançou impetuoso suas garras sobre ela, dilacerando-lhe somente as orelhas, pois a corça tratou de fugir rapidamente para a floresta. Então o leão suplicou à raposa que fizesse uma segunda tentativa. Disse a raposa: A tarefa que você me atribuiu é difícil e penosa. Contudo, vou lhe dar esse apoio. Assim, saiu à procura da corça e a encontrou esbaforida e parou diante dela com a maior cara de pau e disse: Você é tão frágil e covarde assim, que desconfia de nós, seus amigos? O leão, quando agarrou sua orelha, ia dar conselhos e recomendações a respeito do cargo tão importante. Mas venha, não sofrerá nenhum mal da parte do leão. Com tais ludíbrios, convenceu a corça a acompanhá-la uma segunda vez. E quando a corça adentrou a caverna, o leão a agarrou e a comeu.
Podemos facilmente dizer: Como a corça foi inocente. Mas esta mesma atitude tomamos muitas vezes quando nos deixamos iludir pelas tentações. Com palavras doces, o inimigo nos convence a nos aproximar dele. E quando cedemos, saímos feridos e assustados com o grande mal que ele nos causa. Mas, como esta corça, às vezes caímos novamente no mesmo erro.
Que possamos de forma consciente nos afastar do que quer nos causar mal. Tenhamos cuidado, a intenção do inimigo é nos destruir.
Não subestime os perigos.