Leitura Bíblica: Salmo 57.1-3
Mas os que esperam no SENHOR renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam (Is 40.31).
O nosso consolo e a nossa força em Deus não podem ser medidos. Quão grandioso é o amor de Deus por nós. “Senhor, quanta renovação em nós uma curta hora passada em tua presença realiza! Quantos pesados fardos tiras de nosso peito! Quantas terras ressequidas renovam-se como num aguaceiro! Ajoelhamo-nos e tudo em redor parece diminuir. Levantamo-nos e tudo, distante e perto, enfileira-se radiante, nítido e bravo. Ajoelhamo-nos tão fracos; levantamo-nos tão cheios de poder” (Arcebispo Trench).
Trench, depois de escrever este relato sobre o auxílio de Deus, faz uma intrigante pergunta: “Por que, então, cometemos contra nós esse erro ou outros (de modo que nem sempre somos fortes), às vezes somos dominados por preocupações (de modo que às vezes somos fracos ou impiedosos, ansiosos ou agitados), quando conosco está a oração, e a alegria, e a força, e a coragem estão em ti?” O seu texto termina sem uma resposta e acredito que sua intenção é dizer que não temos motivo para nos entregar ao pecado, à ansiedade e às preocupações. E se isso, às vezes acontece, é porque esquecemos de como Deus é presente, como ele é a nossa força. Esquecemos que se esperarmos no Senhor teremos as nossas forças renovadas.
Que em nossa vida, cada vez mais, vivamos apoiados nas promessas de Deus e que, fortalecidos pelo seu poder, possamos ir de força em força. Que as adversidades não nos abalem e que aprendamos a esperar no Senhor, nos abrigando em suas asas até que as calamidades passem. Que nossa voz se erga em ardente clamor ao Deus que tudo executa, que dos céus envia socorro. Davi, no dia em que o SENHOR o livrou das mãos de seus inimigos e das mãos de Saul, disse: “Na minha angústia, invoquei o SENHOR, clamei a meu Deus; ele, do seu templo, ouviu a minha voz, e o meu clamor chegou aos seus ouvidos” (2Sm 22.7). Que possamos, como Davi, testemunhar o livramento de Deus.
Erga-nos, Senhor, de nossa miséria.