Leitura Bíblica: Romanos 5.5-11
E nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele (1 Jo 4.16).
Amor perene, duradouro e eterno, este é o amor de Deus por nós. G. L. S. Ferreira escreveu um hino falando de forma especial sobre este amor (Hinário Novo Cântico - Hino 88). Na primeira estrofe, ele fala que Deus nos ama antes mesmo da criação: “Amavas-me, Senhor, ainda cintilante não irrompera a luz ao mando Criador! E nem o ardente sol, rompendo no levante, trouxera à terra e ao mar a força fecundante. Meu Deus, que amor! Meu Deus, que eterno amor!” Na segunda estrofe, fala sobre o amor no sacrifício de Jesus por nós: “Amavas-me, Senhor, também quando, imolado por mim sofreu na cruz o meigo Salvador, O Santo de Israel, o teu Cordeiro amado, levando sobre si a culpa do pecado. Meu Deus, que amor! Meu Deus, que antigo amor!” Na terceira estrofe, nos relembra a nossa conversão: “Amavas-me, Senhor, quando atingiu meu peito, o Espírito de luz, o meu Consolador. E com tesouros mil, de teu favor perfeito, trouxe à minha alma a fé em que hoje me deleito. Meu Deus, que amor! Meu Deus, que antigo amor!” Ferreira termina afirmando que Deus não desiste de nos amar: “E sempre me amarás, porque jamais inferno ou mundo poderão ao teu querer se opor, ao teu decreto, ó Deus, ao teu decreto eterno, ao teu amor, ó Pai, ao teu amor superno. Meu Deus, que amor! És sempre e todo amor! Amém”.
Para falar do amor de Deus poderíamos escrever dezenas de estrofes. Nenhum livro, poema ou canção pode descrever totalmente este perene amor. Mesmo não podendo descrever e conhecer totalmente o amor de Deus, podemos contar com ele. Podemos nos alegrar porque ele nos amou, ele nos chamou para sermos seus filhos e nos dá a certeza de que nele podemos confiar. Que pela fé possamos estreitar esse amor e que a nossa comunhão com o Senhor seja cada dia mais viva e preencha nosso coração com sua paz. E que também estejamos dispostos a amar o nosso próximo.
Deus é amor, é puro, imenso, onipotente.