Leitura Bíblica: Salmo 103.12-18
Também de nenhum modo me lembrarei dos seus pecados e das suas iniquidades, para sempre (Hb 10.17).
Deus perdoa os nossos pecados. Quando nos arrependemos sinceramente e oramos a Deus, ele não somente perdoa, mas esquece. Certa vez ouvi uma história que ilustra muito bem isso. Ela contava que um homem cristão lutava com um pecado insistente. Já estava por um bom tempo sem ceder à tentação, mas em um momento de fraqueza pecou. Arrependido, chegou diante de Deus e falou: “Senhor, fiz aquilo de novo”. No mesmo instante sentiu a resposta de Deus: “O que você fez de novo?” No momento exato que aquele homem confessou o seu pecado, Deus já havia esquecido. Deus nos diz: Não lembrarei mais dos seus pecados, de modo nenhum me lembrarei da sua maldade (Hb 10.17). Maravilhosa é a graça, grande é o perdão de Deus. Ele perdoa e afasta de nós as nossas transgressões (Sl 103.12). Faz nossos pecados desaparecerem: “Desfaço as tuas transgressões como a névoa e os teus pecados, como a nuvem” (Is 44.22). No cântico de Isaías, encontramos sua descrição a respeito de como o perdão de Deus o atingiu: “Eis que foi para minha paz que tive eu grande amargura; tu, porém, amaste a minha alma e a livraste da cova da corrupção, porque lançaste para trás de ti todos os meus pecados” (Is 38.17).
Para o nosso fortalecimento e disciplina, Deus permite que passemos por problemas e tentações. A Confissão de Fé de Westminster, tratando da providência de Deus, nos ensina que “o mui sábio, justo e gracioso Deus muitas vezes deixa por algum tempo seus filhos entregues a muitas tentações e à corrupção dos seus próprios corações, para castigá-los pelos seus pecados anteriores ou fazê-los conhecer o poder oculto da corrupção e dolo dos seus corações, a fim de que eles sejam humilhados; para animá-los a dependerem mais íntima e constantemente do apoio dele e torná-los mais vigilantes contra todas as futuras ocasiões de pecar, para vários outros fins justos e santos” (CFW, V.5).
Com confiança, busquemos o perdão de Deus.