Leitura bíblica: Jó 15.31-35
Não confie, pois, na vaidade, enganando-se a si mesmo, porque a vaidade será a sua recompensa (Jó 15.31).
O que mais parece com uma demonstração de apego a coisas materiais? A atividade de remendar roupas antigas em vez de descartá-las ou abandonar roupas velhas e querer só roupas novas? Esta foi uma conversa entre algumas pessoas, aproximadamente no ano 1230. A conclusão que chegaram é que as duas coisas podem ser uma forma de apego e ao mesmo tempo, não. O que vai definir o apego é o que temos no coração. Se tivermos boa intenção e bom coração, qualquer atitude estará correta. Se em nosso coração estiver o apego material e consumismo, as duas coisas podem ser erradas. Podemos demostrar apego quando nos desfazemos das roupas velhas, sem necessidade, querendo sempre outras novas. Isso é apego à novidade. Também é apego material quando o remendo numa roupa é feito por não querer perdê-la, por estar apegado emocionalmente a ela. Uma das pessoas que conversavam sobre isso disse: “Se estivermos livres de apego ao que temos e não procurarmos o que não temos, qualquer uma das atitudes estará certa. Ainda assim, é preferível remendar roupas rasgadas a fim de mantê-las o máximo possível em vez de só querer roupas novas”.
Parece que depois de quase tantos anos ainda temos e sempre teremos o problema da vaidade e do desejo, o problema do consumismo e apego a coisas materiais. Seja a busca pela novidade ou a busca por clássicos, coisas antigas que muitos colecionam, a raiz do problema também é a mesma, o coração. A vaidade no coração, a falta de contentamento, a procura por grandes coisas.
Busque o reino de Deus, pense nas coisas lá do alto, fuja da idolatria. Estas são algumas das palavras que encontramos na Bíblia a respeito da necessidade de nos conter diante do consumismo. Precisamos fugir do buraco sem fundo do consumismo e do apego às coisas materiais. Quem vai por este caminho não encontrará satisfação, só fará das coisas materiais seu deus, e no lugar de consumir, será consumido.
Tenha uma utilização consciente dos bens.