Leitura bíblica: Salmo 8
Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos (Sl 19.1).
Admiramos a natureza, admiramos a criação de Deus e tudo de bom que o homem em sua sabedoria produz. Conta-se que um mercador inglês e o poeta William Blake olhavam o sol nascer sobre o mar. O brilhante disco amarelado emergia, dourando a água e colorindo o céu com milhares de tons. “Ah! Vejo ouro!”, disse o mercador. Blake respondeu: “Vejo a glória de Deus! E ouço uma multidão celestial proclamando: A terra está cheia da Sua glória!” Nossa visão é influenciada pelo que está em nosso coração e pensamentos. A primeira imagem que o mercador viu foi ouro, já poeta via a glória de Deus. Cometemos um erro se não aprendemos a admirar Deus em todas as coisas, grandes e pequenas. Nossa admiração a ele deve ser em todas as coisas que vemos ou possuímos. “Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas” (Ap 4.11).
Qual o lugar de Deus em nossa vida? Ele é o nosso salvador e nos alegramos com isso. Ele é o nosso justificador e vivemos em paz por isso. Mas ele também é o grande Deus, digno de toda a nossa adoração e admiração. Portanto, a cada segundo em contato com Deus e as coisas criadas, admirados o adoramos pois todo elogio, honra e glória devem ser dados a Deus. “Pai celestial, todas as vezes que sou atraído por um belo cenário da natureza - a arrebentação das ondas do mar ou os picos escarpados das montanhas ou o céu claro como cristal, repleto de estrelas - sou lembrado do Teu incrível poder criativo. Eu te adoro, Deus Todo-Poderoso!” (A. W. Tozer).
Que nossa oração possa ser como a oração de Tozer. Vamos adorar a Deus, dar glórias ao todo poderoso. Em todo tempo e lugar reconheçamos a sua presença. Vivendo assim não vamos nos afastar da verdadeira adoração buscando falsos deuses e nem adorando a criatura no lugar do criador.
A Deus demos toda a glória.