Leitura bíblica: Romanos 8.18-25
Quanto a mim, esperarei sempre e te louvarei mais e mais (Sl 71.14).
Precisamos redescobrir o princípio da esperança e resgatá-lo. Vivemos em tempos difíceis, nos quais o mal parece triunfar, a justiça está cada vez mais distante, o amor e afeição dão lugar ao egoísmo e ódio. Diante destes e outros fatores negativos, como renascer para uma esperança viva?
A primeira coisa é acreditar. Deus nos dá fé para crer, mesmo ainda sem ver. A esperança é motivada por algo que ainda não temos, mas cremos que obteremos. Paulo disse: “Mas, se esperamos por algo que ainda não temos, devemos fazê-lo com paciência e confiança” (Rm 8.25 - NVT). Às vezes confundimos ter esperança com o ter provas visíveis. Paulo disse: “Ora, esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como o espera?” (Rm 8.24). Nossa esperança não está baseada no ver, mas no crer. Precisamos ser pacientes, combater o pessimismo que crê na fatalidade, que acha que tudo está perdido. Crendo nas promessas de Deus, devemos ter uma atitude confiante como a de Davi que disse: “Ainda que um exército se acampe contra mim, não se atemorizará o meu coração; e, se estourar contra mim a guerra, ainda assim terei confiança” (Sl 27.3). O nosso Deus é fiel. Diga bem alto. Fale ao seu coração: “Meu Deus virá ao meu encontro com a sua benignidade” (Sl 59.10a). “Em ti, força minha, esperarei; pois Deus é meu alto refúgio” (Sl 59.9).
Devemos também olhar para os servos de Deus do passado e para muitos que ainda hoje testemunham a sua fé. Tomá-los como exemplo de que também podemos resistir e vencer. E principalmente olhar para Jesus, nossa esperança viva. “Que, por meio dele, tendes fé em Deus, o qual o ressuscitou dentre os mortos e lhe deu glória, de sorte que a vossa fé e esperança estejam em Deus” (1Pe 1.21).
Quem confia em si mesmo terá sua esperança frustrada. Quem confia em Deus, vive no conforto da consolação, na esperança da misericórdia e em atitude de gratidão.
Confiança gera esperança e produz paz.