Leitura bíblica: Gálatas 6.6-10
Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito fruto (Jo 12.24).
Tutancâmon, um famoso faraó do Egito, foi enterrado por volta de 1357 a.C. numa pirâmide. Sua sepultura foi descoberta completamente intacta, em 1922, por um arqueólogo inglês, e está atualmente no Museu Britânico em Londres. Dentro dela, entre vários tesouros, foram encontrados mel cristalizado, trigo e milho miúdo. Curioso para ver o que aconteceria decorridos 3.279 anos, o descobridor da pirâmide plantou o trigo e o milho num solo fértil, próximo ao rio Nilo. Após período normal de maturação, uma colheita de painço e de trigo surgiu. Uma colheita de sementes de mais de três mil anos de idade. A vida ficara adormecida na semente. Só quando os grãos foram semeados é que a vida pode brotar.
Sem semeadura não há colheita. Carregamos várias sementes que não estamos semeando. Se não as plantarmos não vamos colhê-las. A vida nos dá oportunidades para semear. Temos nossa família, nosso trabalho e estudo. Muitas vezes paramos de semear no casamento, na família e em nossa vida espiritual. Se paramos de semear, paramos de colher. Essa história de faraó é muito interessante. Uma colheita de sementes de mais de três mil anos de idade foi possível. Essa história indica que ainda há tempo para nós. A semente guardada ainda pode vir a brotar. É tempo de semear.
Lembrando o que Paulo disse: “Aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7b). Colhemos o que plantamos. Quando se planta trigo, colhe-se trigo; o mesmo com milho, arroz e feijão. Por isso precisamos ser cautelosos. Não basta plantar, devemos plantar no tempo devido e a semente certa do fruto que desejamos colher. Pior do que não plantar é plantar o mal. Oséias alerta: “Porque semeiam ventos e segarão tormentas; não haverá seara; a erva não dará farinha; e, se a der, comê-la-ão os estrangeiros” (Os 8.7). Voltemos a semear a boa semente. É certo que faremos uma boa colheita.
O que semeia em abundância, em abundância também ceifará.